O Fundo Amazônia Oriental (FAO), estratégia de financiamento ambiental criada pelo Governo do Pará, receberá recursos da ordem de R$ 35 milhões para o desenvolvimento de projetos socioeconômicos para as comunidades localizadas na área de influência socioeconômica das empresas Norsk Hydro e Alunorte, em Barcarena e Abaetetuba, no nordeste do estado.
A transferência dos recursos é um avanço para a viabilização dos projetos em benefício das comunidades com mais celeridade, por meio do FAO, iniciativa de colaboração para o alcance das metas de políticas públicas de meio ambiente e desenvolvimento no Pará.
Os recursos chegarão ao FAO por meio de um aditivo, celebrado na última terça-feira (2), ao Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 2018 entre a Semas, por meio da sua Diretoria de Licenciamento Ambiental, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e as duas empresas.
“Este é, sem dúvida, um avanço muito importante para que seja possível o desenvolvimento de projetos que beneficiem essas comunidades que vivem nas proximidades desses empreendimentos. Esta inclusive foi uma defesa da Semas, uma proposta nossa para resolver o que estabelece esse TAC, firmado em outra gestão e que não avançou. Agora, por meio do FAO, uma estratégia de financiamento implementada com êxito pelo governo do estado”, explica o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’ de Almeida.